O tecido edilício e as muralhas urbanas
Visando
o ponto de vista técnico houve uma reconstrução das muralhas. A fim de leva-las
para o exterior e trazer uma modernização com a construção do segundo andar.
Devido
a essa reconstrução, houve um maior distanciamento da integração funcional
entre a cidade e área rural. Entretanto, isso não impediu o avanço de ambos.
Ademais, contribuía para uma melhor organização da malha territorial.
Com
a construção do segundo anel, os subúrbios eram deixados de fora.
Consequentemente, ocorria uma mudança em sua estrutura. Os subúrbios ocupavam
os precedentes entre a muralha e o segundo anel, sendo este um lugar que
permanecia sem edificações. Como ocorrente nas cidades Flamengas.
Na
cidade de Gand, o aumento de habitantes não interfere na ampliação do anel.
Dentro das muralhas o desenvolvimento acontece devido ao acréscimo das
exigências e os costumes impostos pela classe superior. Enquanto isso uma boa
parte da população continua a ocupar os subúrbios.
Por
causa da expulsão dos extratos inferiores, houve uma modificação no tecido
social, e com isso os perímetros passaram a dar grande importância aos
edifícios municípios, que eram localizados nas praças centrais.
As
muralhas eram divididas em duas formas, Bastiões e Rivelline, que sofreram
adaptações para fins de segurança. Com isso, era possível montar canhões,
armamentos e glaces. Outra forma de defesa eram as Portas Urbiches, que
delimitavam as cidades.
Em
Gênova, as construções arquitetônicas eram favorecidas pelas classes nobres,
devido ao seu poder que era refletido nelas. Com isso eram privilegiadas por
serem localizadas em pontos estratégicos do tecido urbano.
Governada
pela família do este, Ferrara foi uma cidade exemplar na arquitetura
contemporânea. Transformações urbanísticas aconteciam de maneira brusca e com
grande frequência até o século XV. A ideia de transformar a cidade veio de Hércules.
Ainda, no final do século XV, Ferrera resolveu ampliar e renovar a cidade
aplicando a arquitetura contemporânea. A qualidade da cidade é dada pela
localização dos edifícios de grande importância, situando-se nos pontos focais.
Bibliografia:
CALABI, Donatella. A cidade do primeiro Renascimento. São
Paulo: Perspectiva, 2008
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